domingo, 20 de dezembro de 2009

Aceitando Conceitos

A tarde estava assistindo no Discovery um programa que adoro - Agentes Infiltrados; a história desse domingo é que são agentes do FBI que fingem serem mafiosos italianos, estão infiltrados há 5 anos com uma máfia chinesa, no meio da transação os chineses pedem que eles vão conhecer a ilha onde moram e que possuem prostíbulos. E uma das preocupações do agente é que ele tem um casamento legal e não quer estragar nada, o agente pede um apoio ao FBI e eles enviam uma agente do FBI disfarçada de namorada do cara. Dessa forma ele não precisa ir pra putaria pois foi viajar com sua namorada.
Tudo bem, isso é pequeno e tal, mas fez eu pensar que eu realmente não preciso aceitar isso, não tenho que achar normal, legal, ser indiferente, enfim, ser o que não sou.
Engraçado que esse gesto tão minúsculo, a preocupação do cara, que participava de uma coisa tão grande, mas que se preocupou com sua mulher, com seu casamento.
Lógico que no programa isso foi apenas citado, o programa não se baseava nisso, mas achei interessante essa preocupação ter sido mostrada.
E diante disso percebo que o que sinto não é pequeno, há uma razão real pra eu ter esse incômodo, que não devo desdenhar dos meus sentimentos e sensações. Se elas são grandes e tenho essa sensibilidade é porque é importante pra mim, e é isso que importa.
Não quero ser refém desses sentimentos, nem passar a vida me preocupando e gastando energia com isso, mas tenho que saber que eles existem e são importantes, que é necessário eu me respeitar e isso inclui eu não aceitar determinadas coisas.

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